Terminei de ler o mangá. Li, inclusive, o “epílogo” chamado 21st Century Boys.
O que dizer?
Pra começar, foi a melhor história de mistério que já li.
Pequena sinopse:
Misteriosas tragédias que acontecem no mundo foram escritas por nove crianças em um caderno, há muito esquecido. Qual a ligação? Quem é o misterioso “Amigo” que usurpou o símbolo que eles usavam em sua “base secreta”? A chave do mistério está no presente ou no passado, nas memórias de criança soterradas sob as responsabilidades de adultos?
O mangá transita genialmente entre passado e presente, passando por vários núcleos, te fazendo se importar com a história de cada um deles, sem jamais diminuir o ritmo.
Sério, esse feito é impressionante e deve ser admirado. Desde os primeiros capítulos, parece que a história já está rumando para um clímax iminente, sem te deixar respirar um único momento.
Existem textos sobre ritmo e intensidade, como Scott Maccloud disse, em seu livro “Desenhando Quadrinhos”:
Se você mantiver sua história no volume máximo o tempo todo, vai ser muito difícil pro seu leitor ouvir uma explosão.
Aparentemente o autor, Naoki Urasawa, não se encaixa em tais regras.
Além de um excelente mistério, nessa história você vai encontrar:
Demonstrações MUITO fortes de amizade.
Um vilão descomunalmente terrível.
Coragem e esperança.
E doses sensacionais de ação.
Entre outras coisas que não cabe a mim descrever.
Confiem em Naoki Urasawa, também autor de Monster e Pluto.
Eu li no site Central de Mangás, mas 20th Century Boys vai ser lançado esse ano pela Panini, aquela LINDA. Não deixem de voltar a comprar mangá.
E este post não poderia estar completo sem um pedido de desculpas.
Eu explico:
Eu conheço o Piscina há uns cento e doze anos e, desde então, ele fala desse mangá pra mim, mas eu nunca dei a devida atenção. Após virar fanboy da história, eu devo dizer:
FOI MAL!
(como pedido de desculpas, estou ASSISTINDO Eyeshield 21…)